Falar de Consuelo de Paula é falar da essência da música em total plenitude. Como definir seu estilo musical, sem conseguir deixar de lhe fazer total justiça?
Quando a ouço cantar, sua voz me transporta para um mundo imaginário de talento, que mistura vozes inconfundíveis como de Elis Regina e Clara Nunes. Porém, suas interpretações são próprias. Não imita ninguém, nem pode ser comparada a nenhuma cantora.
Consuelo é simplesmente Consuelo. Tudo nela é absolutamente seu e pessoal. Consuelo é completa em tudo que faz: cantora, compositora, instrumentista. Para falar de sua obra musical, teremos que começar falando de seu primeiro trabalho musical, o CD Samba, Seresta e Baião, onde esta grande artista transita livremente e, em perfeito equilíbrio, entre o popular e o regional. Seu segundo álbum Tambor e Flor lançado em 2002, deixa de maneira definitiva a essência de sua arte, onde sua obra se divide em autoral, adaptação de temas populares e outros compositores.
Em seu terceiro álbum, Dança das Rosas lançado em 2004 seu trabalho é autoral e independente. Consuelo de Paula está sempre perto da pureza musical das canções. Na frente está “a autenticidade, enfim, sua própria cara”.
Participou também de outros trabalhos como o do cantor e violonista Élson Fernandes, do qual assina o roteiro e interpreta a canção “O Ciúme”, de Caetano Veloso; O Divas do Brasil, lançado em Portugal e, Senhor Brasil, de Rolando Boldrin e convidados.
Finalizando nossa modesta matéria de hoje, gostaríamos de divulgar, para conhecimento de nossa cidade e região, seus próximos shows a serem realizados no mês de maio próximo:
Dia 04 de maio às 19:30 h, Show Consuelo de Paula acompanhada pelo Grupo Trio que Chora, no Teatro Municipal de Marília, à Avenida Rio Branco, s/n, em Marília – SP.
Dia 08 de maio às 19:30 h, Workshop de Música Popular com Consuelo de Paula, na Unesp de Marília = Campus I, em Marília - SP.
Amigos Luizão e Zélia esta obra é de vocês, mas com certeza com a participação do Criador e de sua mãe Maria Santíssima, pois quando Consuelo canta um coro de anjos para, para ouvir e aplaudir. É algo divinal, eu diria quase que sobrenatural...